domingo, 27 de março de 2011

Tireóide e infertilidade feminina!

 Em princípios do século passado, por volta de 1920, os médicos tiveram acesso à medicação que corrigia a deficiência da glândula tireóide: era o extrato de glândulas tireóides obtidas, em geral, de animais como bovinos e suínos.

Nesse tempo, sabia-se por conhecimento empírico, sem base científica sólida que o comprovasse, que muitas mulheres, com dificuldades para conceber e, mesmo, para manter a gravidez além do terceiro ou quarto mês, se beneficiavam do uso de extrato de tireóide (também conhecido como tireóide dessecada). Ficou, então, registrado que a tireóide teria ação benéfica tanto para elevar a possibilidade de concepção quanto para garantir a manutenção tranqüila da gravidez até o parto. Com o passar dos anos, novas descobertas, como a síntese dos dois hormônios da tireóide, a tiroxina (T4) e a tri-iodo-tironina (T3), proporcionaram grandes avanços de conhecimento.

Os exames para detectar deficiência da tireóide (hipertireoidismo) também se tornaram mais seguros e de fácil execução. Com o desenvolvimento de várias áreas paralelas, notou-se que parcela ponderável das mulheres com dificuldade de conceber também teriam deficiência parcial das funções da glândula tireóide.

Um problema crescente

A infertilidade feminina é definida pela dificuldade da concepção após 12 meses de vida conjugal normal (isto é, atividade sexual com parceiro dotado de amplo número de espermatozóides). Esta definição foi lançada após estudo de 5.574 mulheres com condições de vida sexual normal. De acordo com o estudo, 50% estavam grávidas em 3 meses, 72% em 6 meses e 80-90% em 12 meses. Portanto, infertilidade absoluta (falta de espermatozóides por parte do parceiro, menopausa prematura, obstrução tubária) ou sub-fertilidade atingiriam cerca de 10% das mulheres.

Outros fatores femininos também são importantes como endometriose (em estado avançado), deficiência de ovulação, problemas tubários e outros. É preciso levar-se em consideração, porém, que grande número de mulheres atualmente começa a pensar em gravidez depois dos 30 anos por motivo de carreira profissional. Isso também pode levar a uma menor probabilidade de concepção. As doenças da tireóide que levam ao hipotireoidismo também se manifestam após os 30, 40 anos. Isto porque estas doenças têm fundo genético e os genes se manifestam, geralmente, após três ou quatro décadas de vida. É nesta fase da vida que a tireóide costuma falhar.

Falta de função da tireóide

Vamos começar por noções básicas. O ciclo menstrual e a ovulação são influenciados pela concentração adequada de hormônios da tireóide. Tratamento com L-Tiroxina, muitas vezes, melhora o índice de ovulação – fato fundamental para que ocorra a concepção. Em mulheres com problema de fertilidade a ocorrência de tireoidite crônica, isto é, inflamação crônica da tireóide, é muito maior do que em mulheres que conceberam normalmente. A correta função da tireóide é importante para a implantação do embrião e nos três meses de início da gestação.

O nível adequado de hormônio da tireóide é considerado essencial para as doze primeiras semanas de gestação. Mulheres com hipotireoidismo têm mais chance de perder o bebê, na proporção de 3 para 1, comparativamente a mulheres com função tireóidea normal.

Durante toda a gravidez os hormônios da tireóide são essenciais para manutenção da gestação e a transferência de parte do hormônio da tireóide do lado materno para o feto por meio da placenta. Principalmente no último trimestre da gravidez esta transferência é essencial para o correto desenvolvimento do cérebro da criança.

No caso de haver hipotireoidismo nas últimas 10 ou 12 semanas da gravidez, a criança terá acesso a menos hormônio da tireóide, o que poderá acarretar dificuldades neurológicas futuras.

A tireóide durante a gravidez

Doenças de tireóide, tipo tireoidite crônica, atingem cerca de uma em cada seis mulheres ao redor dos 30, 40 anos. Mulheres com diagnóstico de infertilidade que procuram clínicos de reprodução assistida devem fazer exames para avaliar a função tireóidea.

No caso de se comprovar deficiência da glândula, impõe-se o tratamento, o qual deverá ser seguido durante toda a gravidez, proporcionando à criança o hormônio tireóideo materno que tanto necessita. Possíveis seqüelas neurológicas serão evitadas se esta conduta terapêutica for seguida.

Fibromialgia

Fibromialgia é uma doença ainda pouco conhecida pela ciência. Ela caracteriza-se por uma dor crônica e difusa por todo o corpo, alguns médicos enquadram a fibromialgia como uma síndrome devido a diversidade de sintomas, no entanto nos sites científicos da internet encontramos a patologia enquadrada como uma doença.


Tratamento
Tratamento

Causas da fibromialgia

Ainda são desconhecidas as causas que ocasionam o aparecimento da fibromialgia, existindo diversos fatores envolvidos na doença. A fibromialgia tem sido comumente relacionada a outros problemas, tais como o acontecimento de eventos traumatizantes como acidente de carro na estrada, perda de algum familiar ou pessoa próxima, doença na família, desemprego, etc., assim como tem sido associado a lesões repetitivas e outras doenças. A doença também pode acontecer de forma isolada,  aparentemente sem o aparecimento de nenhum desses outros fatores. Existe uma tese defendida por alguns cientistas de que a doença pode ser desencadeada por um gene, que fariam com que a pessoa reagisse fortemente a situações dolorosas que para aqueles que não possuem a doença, poderia passar desapercebida sem sentir dor.


Fibromialgia
Fibromialgia 

Diagnóstico da doença

Não esqueça que o diagnóstico da fibromialgia pode ser por muitas vezes bastante difícil e demorado, uma vez que não existe nenhum exame específico ou complementar que confirme por si só o diagnóstico, valendo nesse caso a experiência clinica do médico, que nesse caso passa a ser fundamental para que o tratamento possa ser realizado com sucesso. Entre os critérios que auxiliam os médicos a diagnosticar a doença, diferenciando a fibromialgia de outras patologias que também podem trazer dor óssea ou muscular, é a persistência da dor generalizada durante um período igual ou maior que 3 meses, em pontos de dor especificos. Além desses sintomas os pacientes relatam frequentemente alterações nos padrões do sono e fadiga.


Sintomas
Sintomas

Tratamento da fibromialgia

O tratamento da fibromialgia não é um tratamento simples ou padronizado, é fundamental que o paciente encontre um médico que tenha experiência ou esteja familiarizado a esta doença e também as opções de tratamento possíveis. Médicos reumatologistas estão aptos a tratar esta doença, que muito frequentemente requer o atendimento por uma equipe que pode incluir além do médico um fisioterapeuta e também um terapeuta. Também não existe nenhum remédio especifico para o tratamento da fibromialgia, assim os médicos usam remédios desenvolvidos com outros fins, como analgésicos e antidepressivos.
Ainda não há cura para a fibromialgia, no entanto o paciente com a doença pode adotar algumas providencias para conviver melhor com o problema, entre eles é essencial tomar o remédio fielmente conforme prescrito pelo médico, também é recomendável a pratica de atividade fisica, sono adequado e uma alimentação saudável podem aliviar os sintomas de dor. Também é importante resolver e mudar situações que podem estar causando problemas como no trabalho. Apesar de ainda não haver cura para a doença algumas pesquisas importantes estão sendo desenvolvidas, e é preciso estar atento aos novos tratamentos que podem surgir eventualmente no futuro, porém antes de se dispor a fazer um tratamento novo é importante que ele seja recomendado por seu médico e tenha aprovação dos órgãos de medicina responsáveis.

Síndrome de Eagle

Esta é uma síndrome que é mais facilmente diagnosticada por profissionais da área saúde com especialização em otorrinolaringologia. Se caracteriza por um aumento considerável na projeção óssea, chamada cientificamente de apófise estilóide, ou seja, uma ossificação no ligamento estilohióide que originam sintomas diversos, entre eles citamos, cefaléia, disfagia, dor facial, odinofagia, otalgia, trismo e zumbido. O primeiro pesquisador a descrever tal Síndrome foi W. W Eagle, por este motivo atribuiu-se o nome de síndrome de eagle a esta doença. As descrições sintomáticas de Eagle datam de 1937, sendo que ele relata dois grupos distintos, são eles a Síndrome de Eagle Clássica e ainda a Síndrome da Artéria Carótida.


Síndrome de Eagle
Síndrome de Eagle


Diagnóstico

Trata-se de uma síndrome genética de dificil diagnóstico, de acordo com pesquisas cientificas não raras vezes os pacientes acometidos pela Síndrome de Eagle recebem encaminhamento para psiquiatria, pois os médicos não encontram justificativas para as queixas citadas na qual os pacientes relatam uma grande perda na sua qualidade de vida devido a intensidade da dor. Também é facilmente diagnosticada como nevralgia do trigêmeo, otite e demais dores orofaciais.


Doença
Doença


O exame de toque realizado pelo médico da área de saúde pode ser bem conclusivo para a formação do diagnóstico preciso. Ao tocar o estilóide ocorre uma dor aguda imediata, após este teste o paciente deverá receber dosagens de anestésico na fossa tonsilar para alivio desta dor, o que confirma o diagnóstico; os exames de radiografia lateral do cranio, panorâmica e póstero-anterior podem ser muito úteis também, mas nem sempre retratam a ossificação do estilóide.


Tratamento
Tratamento

Tratamento da Síndrome de Eagle

Em alguns casos menos severos o tratamento a base de analgésicos poderá ser suficiente para solucionar o problema, mas muitos casos requerem intervenção cirúrgica, na qual ocorre a dissecação de músculos e tecidos moles para que o processo estilóide possa ser amputado o mais próximo possível da região óssea temporal. A intervenção cirúrgica poderá ser realizada através de via transfaringeana ou ainda por acesso externo, na mandibula.


Saúde
Saúde

Considerações

Existem casos de Síndrome de Eagle nos quais não ocorrem sintomas dolorosos, sendo uma doença de difícil diagnóstico existe uma preocupação por parte de pesquisadores, cientistas e médicos no sentido de divulgar esta Síndrome ainda pouco conhecida, sendo assim os profissionais ligados a saúde e beleza bucal, especialmente os cirurgiões dentistas poderão estar mais atentos a esta possibilidade, pois eles solicitam com frequência exames radiológicos panorâmicos para o planejamento de seus tratamentos dentários.


Radiografia
Radiografia


Uma analise detalhada destes exames somada a uma investigação cuidadosa a cerca das queixas de seus pacientes podem diagnosticar esta doença rara. Na literatura especifica desta Síndrome ocorrem divergências pois existem pacientes com alongamento e ossificação da apófise estilóide que não apresentam sintoma algum, sendo assim colocam sob questionamentos a ocorrência de dor, quais as causas especificas, mas apesar disso não há como negar os beneficios obtidos por pacientes diagnosticados nos quais se procedeu o devido tratamento e cirurgia.

Infertilidade – Causas e Remédios Naturais para Homens e Mulheres

Causas

A infertilidade masculina e feminina é amplamente atribuída ao estilo de vida das pessoas, estresse e as tensões que perturbam o equilíbrio hormonal, levando à disfunção erétil e baixa contagem de esperma nos homens.


Infertilidade
No caso feminino, os níveis de estrogênio e progesterona são muito afetados pelos fatores acima mencionados, resultando em infertilidade. Beber muito e fumar também contribuem para a infertilidade em homens e mulheres.

Remédios Naturais para Tratamento da Infertilidade

Uma vez que as razões para a infertilidade são complexas e variam de acordo com o organismo de cada indivíduo, as funções dos remédios fitoterápicos na determinação das condições físicas para melhorar as chances de concepção, fatores como reduzir o estresse e relaxar os músculos, restaurando o equilíbrio hormonal, melhorando as funções do útero e aumentando a libido do paciente.

Algumas Ervas que Podem ser Indicadas para o Tratamento da Infertilidade Feminina

1. O trevo vermelho é uma excelente fonte de vitaminas, cálcio e magnésio, que ajuda a nutrir o sistema reprodutivo e principalmente o útero, relaxando os músculos e melhorando as chances de concepção. Geralmente é tomado como chá.
2. As folhas de framboesa são ricas em cálcio e suas funções ajudam a restaurar o equilíbrio hormonal. Ele dá melhores resultados quando é tomado junto com o chá de trevo vermelho.
3. A chamada sete sangrias regula o fluxo da menstruação e aumenta o revestimento endometrial. A tintura da erva é tomada uma vez ao dia para regular o processo.
4. A urtiga é rica em clorofila e sais minerais, por isso regula o nível hormonal da menstruação e da ovulação. Também é tomado como chá uma vez ao dia.


Clorofila

5. A tintura de Damiana regula os nervos e aumenta o desejo sexual. Tomada na forma de cápsulas ou simplesmente como chá, o tratamento deve ser realizado por algumas semanas.

As Ervas que Podem ser Indicadas para o Tratamento da Infertilidade Masculina

 

1. Astralagus melhora a mobilidade do esperma e aumenta a contagem, proporcionando maiores chances de concepção.
2. Panax Ginseng reduz a disfunção erétil, aumentando os níveis de testosterona e também aumenta a contagem de espermatozóides e a motilidade.



Masculina

Devido a grande popularidade que normalmente o assunto desperta, e graças à enorme dimensão que a grande maioria das pessoas conquistaram sobre o assunto devido à Internet, esse artigo acha importante e conveniente lembrar que essas ervas devem ser tomadas com o acompanhamento de um profissional de consultoria de saúde, pois é conhecido que alguns medicamentos podem ter alguns efeitos secundários graves se ingeridos simultaneamente com outras drogas e pílulas de origem fármaca.

Síndrome do X- Frágil

Segundo a área da saúde a síndrome do X-Frágil ou síndrome Martin & Bell, como também é conhecida, é a causa mais comum de atraso mental e autismo herdado, sendo sua incidência muito maior nos homens do que nas mulheres.
Síndrome do X-Frágil

O que é, e o que causa a síndrome do X-Frágil

A síndrome do X-Frágil é uma Doença genética que acontece em virtude de mutações no gene FMR1 no cromossomo X, que resulta na fragilidade desse cromossomo, dando nome a síndrome. Homens e mulheres tem 23 pares de cromossomos, 22 iguais e o par responsável pela identidade sexual que é diferente entre os sexos. Nos homens esse par é XY e nas mulheres XX. Assim, quando um homem é portador da síndrome X-Frágil suas consequências são muito mais importante, porque ele tem apenas um cromossomo X, enquanto a mulher tem dois cromossosmos X, e assim as chances dela levar uma vida normal, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma da síndrome, mesmo sendo portadoras, são muito maiores.
Genética

Pesquisas sobre a síndrome

No ano de 1969 foi pela primeira vez identificada a fragilidade do cromossomo X como causa do retardo mental em dois irmãos que eram acompanhados pelo médico Herbet Lubs. A partir daí outros médicos também confirmaram essa ocorrência, e varios Experimentos Reveladores foram realizados e publicados, no entanto foi só a partir da década de 80 que a síndrome do X-Frágil começou a receber atenção, sendo assim muitos pacientes ainda não foram diagnosticados. No entanto as pesquisas prosseguem e no ano de 1997 foram publicados importantes estudos que investigam e apontam caminhos que poderão resultar em um tratamento mais eficaz ou mesmo na cura desta doença.
Definição

Características e sintomas

Os portadores da síndrome do X-Frágil possuem normalmente boa Saúde e aparência normal, porém com algumas características peculiares como a face alongada, orelhas grandes e de abano, mandíbulas proeminentes, prega siamesa na mão e macrorquidia que são os testículos aumentados, que aparecem, no entanto, quando adultos. As principais características da síndrome são o Retardamento Mental e motor ou o atraso no seu desenvolvimento, que pode ser acompanhado de hiperatividade, déficit de atenção, dificuldade em manter contato físico e de olhar para as pessoas, problemas na fala, repetem e confundem as palavras. Essas são as principais características dos pacientes com a síndrome, que podem apresentar além do atraso no desenvolvimento físico e mental, outras dessas características associadas.

Tratamento

Alguns portadores tem seu desenvolvimento pouco afetado, enquanto outros são muito afetados, assim o tratamento deverá variar de acordo com as necessidades individuais. O tratamento se dá com a intervenção psicofarmacológica e envolve o acompanhamento clinico em várias especialidades, com Pediatra, neurologista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, Psicólogo e terapias de estimulação precoce, psicopedagogia e todas as outras que possam minimizar os efeitos dos sintomas para melhorar a Qualidade de Vida  do paciente e de sua família.