sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Restaurante para o bebê

 A marca americana Pomme Bébé deixa as crianças provarem as receitas orgânicas antes da compra


Comidinhas orgânicas para bebês já são vendidas no Brasil, mas a marca americana depapinhas Pomme Bébé foi além e abriu um restaurante só para bebês. Ali, os pequenos podem experimentar – de graça! – as receitas criadas pelo renomado chef Laurent Brazier antes de seus pais comprarem as porções para levar para casa. Com decoração clean para não desviar a atenção das crianças, o ambiente lembra um sushi bar. Mas no lugar dos banquinhos, cadeirões. E na vitrine, potinhos de sopas, cremes e compotas de frutas. Além de servir somente comidas orgânicas, a marca californiana só usa ingredientes frescos produzidos na estação e todo o processo de fabricação é manual. As papinhas são cozidas lentamente – altas temperaturas poderiam destruir nutrientes, sabores e cores – e não contêm conservantes, aromatizantes artificiais, hormônios e antibióticos. No cardápio, algumas opções são purê de maçã com cranberry, creme de frango e bolinho de abobrinha. Com preços a partir de 3,25 dólares o potinho, a Pomme Bébé vende também pela internet e na rede de supermercados americana Whole Foods. Infelizmente, a marca não entrega no Brasil (as papinhas não chegariam aqui aptas para o consumo). Mas se você for à Califórnia, pode ser um programa diferente. Só não se esqueça de jantar antes de levar seu filho ao restaurante!

Homens...saibam pq as mulheres demoram no banheiro público!!!


Minha mãe ficava histérica com os banheiros públicos. Quando pequena, me levava ao banheiro, me ensinava a limpar a tampa do vaso com papel higiênico e a cobrir cuidadosamente, com tiras de papel, toda a borda.


Finalmente me instruía: “Nunca, NUNCA se sente em um banheiro público”. Logo me mostrava “a posição”, que consiste em se equilibrar sobre o sanitário em uma posição de sentar sem que o corpo entre em contato com o vaso.



Isso foi há muito tempo mas, ainda hoje, em nossa idade adulta, “a posição” é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está quase estourando. Quando você “tem que ir” a um banheiro público, sempre encontra uma fila de mulheres que te faz pensar que as cuecas do Brad Pitt estão à venda pela metade do preço.

E, assim, espera pacientemente e sorri amavelmente às outras mulheres que também estão, discretamente, cruzando as pernas. Finalmente é a sua vez. Você olha cada cubículo por baixo da porta pra ver se não há pernas.

Todos estão ocupados mas, finalmente, uma porta se abre e você entra quase jogando a pessoa que está saindo.

Você entra e percebe que o trinco não funciona mas… não importa… Você pendura a bolsa no gancho que tem atrás da porta e, se não tem gancho, você a pendura no pescoço mesmo, enquanto se equilibra, sem contar que a alça da bolsa quase corta a sua nuca, porque está cheia de porcarias que você foi jogando dentro, das quais não usa a maioria, mas as tem aí para o caso de “e se eu precisar?”

Mas, voltando à porta… Como não tem trinco, só lhe resta a opção de segurá-la com uma mão enquanto, com a outra, você abaixa a calcinha e fica “em posição”…

Alívio… Ahhhhhh… Mais alívio… Aí é quando suas pernas começam a relaxar e você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o vaso e nem cobrir com papel. Nessa hora você quase tem um treco de tão aliviada… aí dá uma desequilibrada e erra a mira.

Pronto!!!! O suficiente pra ficar molhada até as meias, e é obvio que dá pra notar. Para afastar o pensamento dessa desgraça, você procura o rolo de papel higiênico…

Maaaas.. hehehe…

O rolo tá vazio!

E as suas pernas continuam querendo relaxar.

Aí você lembra de um pedacinho de papel que tá na bolsa, meio usado porque você já limpou o nariz nele, mas vai ter que servir… Você o amassa pra absorver o máximo possível, mas ele é muito pequeno e ainda tá sujo de meleca.

Nisso alguém tenta entrar e, como o trinco não funciona, você recebe uma baita portada na cabeça.

Aí você grita “tem genteeeeee” enquanto continua empurrando a porta com a mão livre, e o pedacinho de papel que você tinha na mão cai exatamente em uma pequena poça que tinha no chão e você não sabe se é água ou xixi… Hehehe… aí você vai de costas e desequilibra, caindo sentada no vaso.

Você se levanta rapidamente mas já é tarde… seu traseiro já entrou em contato com todos os germes e formas de vida do vaso porque VOCÊ não o cobriu com papel higiênico que, de qualquer maneira, não havia, mesmo se você tivesse tido tempo de fazer isso.

Sem contar o golpe na cabeça, o quase corte na nuca pela alça da bolsa, a espirrada de xixi nas pernas e nas meias, que ainda estão molhadas… a lembrança de sua mãe, que estaria terrivelmente envergonhada de você, porque o traseiro dela nunca sequer tocou o assento de um banheiro público porque, francamente, “você não sabe que tipo de doença poderia pegar”.

Mas a aventura não termina aí…

Agora a descarga do banheiro, que tá tão desregulada que jorra água como se fosse uma fonte, e manda tudo pro esgoto com tanta força que você tem que se segurar no porta-papel (quando tem) com medo de que aquele negócio te leve junto e te mande pra China.

Aí é, finalmente, quando você se rende… Está ensopada pela água que saiu da privada como uma fonte.

Você está exausta!

Tenta se limpar com uns papéizinhos de chiclete Trident que estavam na bolsa e, depois, sai discretamente em direção à pia.

Você não sabe muito bem como funcionam as torneiras automáticas também e então sai aquele jato de água que dura um segundo e voce tem que ficar dançando com as mãos em frente da torneira para conseguir tirar todo o sabão (quando tem) das mãos.

Enxugar as mãos é impossível quando se depara com aqueles ventiladores. Depois de alguns soprinhos e muito barulho (sem encostar no aparelho por que você já leu na internet que pode ser eletrocutada), voce acaba enxugando as mãos na própria roupa mesmo, enquanto passa pela fila de mulheres que ainda estão esperando com as pernas cruzadas e, nesse momento, você é incapaz de sorrir cortesmente.

Uma alma caridosa, no fim da fila, te diz que você tá com um pedaço de papel higiênico do tamanho do rio Amazonas grudado no sapato!

Você puxa o papel do sapato e joga na mão da mulher que disse que tava grudado e lhe diz, suavemente: “Toma! Você vai precisar!“… e sai.

Enquanto isso seu namorado ou marido, que entrou, usou e saiu do banheiro masculino, e teve tempo de sobra pra ler “Guerra e Paz” enquanto esperava, te pergunta: “Porque demorou tanto?”

É nessa hora que você dá um pontapé nele e o manda se catar!!!!

Isto é dedicado a todas as mulheres, de todas as partes do mundo, que já tiveram que usar um banheiro público.

E, finalmente, explicar a vocês, homens, porque nós demoramos tanto.